Lagartixa diz:

"Agora não existe mais essa história de que Calouro é Burro. Calouro é Lagartixa".

sábado, 2 de outubro de 2010

Moda

Por Bianca Poppi e Maicon Milhen
biancapoppi@gmail.com e maicon_roo@hotmail.com

Lisette Model

Se você é um interessado no assunto “moda” certamente acessa freneticamente ou esporadicamente os blog´s de street style, mas nunca deve ter parado para pensar quando foi que mais esse modismo da moda começou.
A fotógrafa Lisette Model (1901 - 1983) é de uma época em que não existia internet e menos ainda o conceito de street style. Mas foi uma das primeiras fotógrafas a voltar suas lentes e sensibilidade para as ruas a fim de capturar a personalidade e o estilo dos transeuntes.
Austríaca trocou Viena por Paris em 1926 e após casar-se com o pintor russo Evsa Model mudaram-se para Nova York. Dizia que só as lentes tinham a capacidade de capturar o que não queríamos mostar. Assim, caçou seus personagens nas ruas, bares, clubes de jazz e nas óperas. Focou suas objetivas tanto no movimento incessante em frente às vitrines das principais avenidas de Manhattan quanto nos imigrantes que residiam no Lower East Side, ou na chiqueria habitué da ópera de São Francisco.
Inovou também ao utilizar recursos hoje banalizados na fotografia como reflexos e cortes abruptos. Na Califórnia iniciou-se no mundo acadêmico, mas foi dando aulas na Columbia University em NY que encontrou seus discípulos mais famosos como Bruce Weber e Diane Arbus.
Aos 82 anos e ainda transmitindo seus conhecimentos ela se foi, deixando seu vasto legado que recentemente recebeu merecida retrospectiva/homenagem no museu Jeu de Paume em Paris.

Política

Por Ariana Martins
amafeli_martins@hotmail.com

A cada pleito um novo número de palhaçadas

Estamos no ano eleitoral e muitas coisas acontecem e tem acontecido durante esse período. Para muitas pessoas essa época de eleição se torna chata, porém encontra-se um lado que pode até ser engraçado, logo acaba se tornando divertido acompanhar alguns candidatos. Tem cada um mais engraçado, estranho e bizarro que o outro.
No Mato Grosso esse cenário apresenta poucos candidatos folclóricos e bizarros, diferente do pleito de 2006. Já no estado de São Paulo a coisa muda de figura, há uma vasta lista de candidatos engraçados.
Os eleitores de São Paulo conseguem dar boas gargalhadas ou até mesmo zombar do palhaço Francisco Everaldo Oliveira Silva, o Tiririca (PR), que aparece na TV com o slogan "Vote Tiririca, pior que tá não fica", no caso de Mato Grosso os eleitores se divertem com o mecânico e líder comunitário Antonio Marcos Nascimento Lemos, o Marcos Baiano, que concorre à federal pelo PTB. Na propaganda na TV ele sugere ao eleitor "pegar dinheiro dos políticos e a encher o bolso" e votar nele (Baiano) porque, se eleito, o seu gabinete em Brasília terá as portas abertas, cabendo-lhe a missão de "apenas administrar". De quebra, ainda canta, desafinado, o refrão "Vem, vem, vem que é novo, Marcos Baiano, deputado do povo!".
Caso esteja interessado vale a pena acessar o site do TSE registros de candidaturas ou no Twitter @eleicaobizarra
Até parece brincadeira, mas esses supostos candidatos acabam muitas vezes virando fenômeno, alavancando um numero muito grande de votos, mesmo que muitas vezes nem haja propostas e sim apenas campanhas baseadas em piadas na televisão. Portanto pense bem no seu voto, palhaçadas a parte não é somente disso que o Brasil precisa!

Volte Sempre

Leitura

Por Yule Weimer
yule_gunsnroses@hotmail.com

A coluna Leitura do Lagartixa dessa edição irá falar um pouco do livro “ Eu sou o mensageiro” do aclamado autor Marcus Zusak mesmo autor de “A menina que roubava livros”. O personagem principal é Ed Kennedy que se considera um perdedor, aos 19 anos de idade. É taxista, seu pai morreu por causa de bebida e sua mãe é ranzinza. Seus amigos são considerados tão perdedores quanto ele e seu “melhor amigo” é um cachorro fedorento e que constantemente parece estar morto.
Ed impede um assalto a banco e logo após começa a receber cartas de baralho anônimas contendo apenas endereços. Sem maiores indicações, ele precisa tentar descobrir o que isso quer dizer e sua verdadeira missão: entender seu potencial no mundo e o que é ser o mensageiro.
O livro traz reflexões interessantes sobre o “estar-no-mundo”, e possui um suspense que prende os leitores até o fim, tem uma linguagem direta, sem eufemismos e pensamentos filosóficos. Para saber quem envia essas cartas misteriosas e o que elas querem dizer, leiam “Eu sou o mensageiro”.
A história relata a vida de Ed Kennedy, depois de impedir um assalto e começar a receber cartas anônimas, com inscrições por vezes sem sentido, que o levam para pessoas que de alguma maneira necessitam de ajuda. Ed é um adolescente de 19 anos, medíocre e sem futuro, mas que prova que pode ir muito além de sua condição. A linguagem do livro é totalmente direta, não usa eufemismos, mas ao mesmo tempo é sensível e tocante.

Volte Sempre